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    RELATOS MEMORIAIS DE JORGE AMADO SOBRE O INÍCIO DA CINEMATOGRAFIA BRASILEIRA

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    Não é de hoje que a crítica literária analisa a obra de Jorge Amado a partir de estudos comparados ou da literatura e outras artes, sobretudo da arte cinematográfica. Isso decorre por Amado ser o escritor brasileiro mais adaptado, consequentemente, estudos diversos surgem em torno dessa temática. A relação do autor com o cinema está para além das adaptações. Em Navegação de cabotagem: apontamentos para um livro de memórias que jamais escreverei (1992), ao rememorar esses episódios o escritor revela como foi o período de implantação da indústria cinematográfica no país, o envolvimento dos intelectuais da época, seus entusiasmos e esperanças, a busca pelo espírito nacional no cinema brasileiro. Pretendemos, com o presente ensaio, apresentar um breve percurso de Jorge Amado pelo cinema brasileiro, tanto da perspectiva da história da implantação do cinema nacional, bem como das primeiras adaptações dos seus romances às telas. Afinal, autor e obra se confundem com a cinematografia brasileira do século XX. DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v7i2.155

    Os Caminhos de Hamlet no Cinema

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    Hamlet, de William Shakespeare, é uma obra que provoca constantes revisões e interpretações. No que se refere ao cinema, diversas produções adaptaram ou fizeram referência à peça do dramaturgo inglês. O artigo se concentra nas possibilidades de exploração filosófica e política da obra no campo do cinema, ressaltando principalmente duas adaptações: Hamlet, dirigido por Laurence Olivier em 1948 e Hamlet de William Shakespeare, dirigido por Kenneth Branagh em 1996. A partir da exploração das adaptações de Hamlet, é possível traçar um panorama não apenas das possibilidades de releitura para essa obra específica, mas também para o significado da figura do dramaturgo inglês para a cultura em geral, expondo as sucessivas interpretações e ressignificações de obras e personagens shakespearianos

    O Guarany no Cinema Brasileiro: visão da imprensa entre 1908 e 1926

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    Este projeto tem como foco a pesquisa de jornais e periódicos, como a revista Selecta, Cinearte, o jornal O Estado de São Paulo, La Fanfulla, documentos do Arquivo do Estado, da Cinemateca Brasileira entre outros, sobre as adaptações d´O Guarani para o cinema brasileiro, principalmente aquelas que apresentam maior dificuldade de acesso ao material fílmico ou se encontram desaparecidas, situadas no período de 1908-1942. Tem a principio a intensão de localizar nos filmes mencionados de que forma estas adaptações foram representadas e, ainda, quais temas do romance e da ópera os filmes abordavam. Em segundo lugar o tipo de tratamento, e ainda sobre o que chamavam a atenção. Que tipo de expectativas queriam criar nos espectadores. A crítica ou o ponto de vista da imprensa. O presente projeto de pesquisa é parte do projeto “A viagem dos signos: uma história das apropriações d´O Guarani no cinema brasileiro”. Este busca informações documentais acerca das adaptações do romance O Guarani de 1857, de José de Alencar e da ópera homônima composta por Carlos Gomes em 1870, para o cinema. Trata-se de uma das obras mais adaptadas na história do cinema nacional, onze adaptações no total entre 1908 e 1996, onde oito dessas foram realizadas no período entre 1908 e 1926.Por meio da pesquisa foi possível localizar, através da cobertura de imprensa, fotografias, colunas de entretenimento, publicidades e outras informações que nos permitiram estudar estas obras desaparecidas. Pudemos verificar desde o circuito exibidor, a popularidade do filme, a repercussão que este causou na imprensa e no público. O que mais chama a atenção são fotografias via publicidade do jornal OESP, revista Cinearte e Selecta que nos permitem compreender a identidade visual de alguns destes filmes, e no caso do Guarany de 1926 de Vittorio Capellaro, ter acesso à sinopse completa e fotografias do mesm

    The uses of magic realism in Hollywood adaptations of Allende's The house of the spirits and Esquivel's Like water for chocolate

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente.O objetivo deste estudo é investigar como a estética do realismo mágico, que está diretamente ligada ao contexto sócio-político da América Latina, foi traduzida para uma narrativa Hollywoodiana. O trabalho realiza uma análise comparativa entre os romances do gênero realismo mágico A Casa dos Espíritos (1982), de Isabel Allende, e Como Água Para Chocolate (1989), de Laura Esquivel, e as adaptações dos livros ao cinema. Uma análise dos dois filmes, A Casa dos Espíritos (1993), de Bille August, e Como Água Para Chocolate (1993), dirigido por Alfonso Arau, em relação a elementos cinematográficos tais como mise-en-scene (cenário, iluminação, figurino e personagens), enredo, narrativa, motivação e linhas de ação nos leva à conclusão de que Arau obteve mais sucesso do que August ao transferir a estética do realismo mágico para o cinema

    ENTRE ESPELHOS, CÂMERAS E LABIRINTOS: JORGE LUIS BORGES E O CINEMA

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    O presente artigo busca rastrear e fomentar as relações entre o escritor argentino Jorge Luis Borges e o cinema. Fruto de um curso de extensão ministrado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), este estudo é um périplo pelas críticas e ensaios borgeanos, passando pelos contos e algumas adaptações para o cinema. Com um viés ensaístico, buscamos contemplar cada instância à luz de uma leitura borgeana, o que resultou, segundo nos parece, em uma ampliação de sentidos possíveis das obras envolvidas

    Hamlet e a hermenêutica: Das muitas interpretações da triste estória do príncipe da Dinamarca

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    Analisa-se aqui quatro adaptações de Hamlet, de William Shakespeare, para o cinema: Laurence Olivier (1948); Franco Zeffirelli (1990); Kenneth Branagh (1996) e Michael Almereyda (2000). E se discutem as relações da narrativa com a psicanálise e com a hermenêutica

    Informação, memória e adaptação: os super-heróis dos quadrinhos nas telas de cinema

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    Observa os conceitos de informação e memória em relação às adaptações de histórias em quadrinhos de super-heróis para a linguagem cinematográfica. Compreende as histórias em quadrinhos e o cinema como gêneros discursivos secundários de acordo com a concepção do pensador russo Mikhail Bakhtin. Os gêneros discursivos são vistos como instrumentos constituidores de uma memória discursiva, que é tomada como base no processo das adaptações. As adaptações são vistas no contexto da transmídia, entendida como uma cultura de cooperação horizontal entre gêneros midiáticos que convergem para um ponto em comum. Analisa o filme Thor e como a relação entre informação, memória e linguagem é trabalhada nessa adaptação. Conclui que o filme é construído por meio de um processo dialógico entre memórias de diferentes gêneros discursivos em um contexto de produção transmidiático

    A IMAGEM DE CAMILLE CLAUDEL NOS FILMES CAMILLE CLAUDEL E CAMILLE CLAUDEL 1915

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    O artigo a seguir se propõe a comentar a construção biográfica da escultorafrancesa Camille Claudel, a partir da análise de duas adaptações para o cinema, de modo a compreender os recortes escolhidos por cada um dos diretores em relação às referências bibliográficas nas quais se baseiam
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